Universidades em todo o mundo estão na vanguarda da inovação em impressão 3D.
Existem inúmeras maneiras de usar a impressão 3D para reforçar o aprendizado, como uma ferramenta para demonstrar conceitos e desenvolver ideias do mundo real e resolver problemas em qualquer área de estudo.
Leia nosso artigo e descubra 6 maneiras que as Universidades estão utilizando a impressão 3D ao redor do mundo:
1. Ilustrando conceitos complexos
Um dos maiores usos da impressão 3D nas salas de aula de Universidades é imprimir peças como auxiliares de aprendizagem visuais e táteis.
Ognjen Miljanic, professor da Universidade de Houston, imprimiu modelos em 3D em grande escala de moléculas de cristal que normalmente seriam muito pequenas para serem vistas a olho nu.
Isso permite que mais informações sejam absorvidas rapidamente do que com modelos bidimensionais ou explicações de texto em qualquer área de estudo.
2. Próteses
Um clube formado por estudantes de engenharia na Duke University, trabalha para criar próteses dinâmicas para três destinatários diferentes por ano letivo.
Começando com arquivos de código aberto, como Unlimbited Arm, K1 Hand e Gripper Thumb Hand, eles modificam os designs para serem apropriados para cada destinatário específico.
Já na Universidade Brasileira USP, um projeto inovador que une tecnologia e medicina desenvolveu um novo método de elaboração de próteses auriculares – próteses de orelhas – e faciais utilizando impressão 3D.
As próteses auriculares podem proporcionar uma maior confiança a pacientes com perdas parciais ou totais da orelha, pois a aparência realista de uma prótese é um dos fatores fundamentais para a recuperação psicossocial dos pacientes.
Muitas outras universidades estão usando a impressão 3D para criar próteses, como uma forma de retribuir às suas comunidades e continuar inovando no campo.
3. Robôs
A impressão 3D normalmente serve para criar peças e protótipos em robótica e engenharia, mas os alunos do Wyss Institute da Universidade de Harvard usaram uma impressora multimaterial para criar um robô saltador inteiro.
Eles usaram uma transição de material de nove camadas de componentes de núcleo rígido para componentes externos macios em uma única sessão de impressão.
Isso resulta em um alto nível de durabilidade que permite o aprimoramento de uma ampla gama de projetos de robótica e engenharia.
Conheça também o projeto ROPE da Univali (Universidade do Vale de Itajaí), que também usou a impressora 3D para criar robôs!
4. Paleontologia
Quando 45% dos ossos do dinossauro Dreadnoughtus schrani foram descobertos entre 2005 e 2009 pela equipe do professor Dr. Kenneth Lacovara da Universidade Drexel, uma montagem virtual do esqueleto do dinossauro foi criada por escaneamento 3D de cada osso.
Usando essas varreduras 3D, uma candidata ao doutorado Kristyn Voegele da Drexel College of Arts and Sciences se juntou à College of Engineering para imprimir modelos 3D de ossos e músculos de dinossauros para estudar mais como o Dreadnoughtus schrani se movia.
O uso da impressão 3D traz melhorias cruciais na forma como as criaturas extintas podem ser estudadas, pois permite que sejam exploradas em um contexto físico, em vez de simplesmente digital.
Leia também sobre o Museu do Rio de Janeiro, que usou a mesma técnica de escaneamento e digitalização de modelo 3D para desenvolver um acervo digital.
5. Aulas de Engenharia
As Universidades modernas buscam cada vez mais proporcionar um ensino de qualidade, que aproxime os alunos da realidade de suas futuras carreiras.
Porém, aplicar uma nova proposta de ensino que aborde exatamente as situações cotidianas do ambiente de trabalho é um grande desafio, ainda mais quando se trata de Engenharia!
Mas na Universidade de Brusque, UNIFEBE, um projeto chamado Hands On – integrado ao laboratório de inovação – apostou nas impressoras 3D para trazer a realidade mais próxima possível aos alunos de Engenharia.
Esse projeto interdisciplinar tem o objetivo de desenvolver habilidades práticas articuladas dos alunos com conhecimentos teóricos e práticos.
Clique aqui e saiba mais sobre essa história.
6. Vantagem em competições
Os alunos do Campus de Butantã (USP) usaram uma impressora 3D para se preparar para o DUNA (Desafio Universitário de Nautidesign).
Observando que a tecnologia já era utilizada para fabricação de hélices e alguns outros componentes por outros competidores, decidiram aderir a impressão 3D para desenvolver seus projetos.
Assim eles alcançaram eficiência na redução de custos, tempo e materiais no processo de produção dos barcos para a competição de nautimodelismo.
Além disso, a impressão 3D também possibilitou a personalização e excelência no detalhe das peças.
Conclusão
Essa é apenas uma fração dos projetos que utilizam impressão 3D em universidades e a presença dessa tecnologia só pode expandir e abrir novos caminhos de inovação para as futuras gerações de alunos.
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