Em fevereiro de 2020, pouco antes da pandemia do COVID-19 se tornar um fenômeno global, a revista irlandesa Research and Markets produziu um relatório sobre “Robôs de Telepresença: Conexão Emocional e Engajamento de Tarefas”, que cobre o potencial dessa tecnologia emergente.
Os Robôs de Telepresença podem servir como solução para diversos serviços pessoais, convivência social, assistência médica e entretenimento, de acordo com o relatório.
Muitas organizações que trabalham ativamente com assistência sênior, se adaptaram rapidamente para aproveitar as vantagens da conexão social e da funcionalidade dos robôs para idosos e funcionários.
Hoje vamos contar a história do robô que está fazendo sucesso entre os idosos do residencial catarinense Ventura Residence. Confira:
Robôs de Telepresença como solução para conectar familiares na pandemia
Localizado em Joinville, Santa Catarina, o Ventura Residence é um residencial preparado para receber hóspedes e moradores da melhor idade.
O residencial tem como um de seus pilares, oferecer segurança e autonomia aos idosos, e a tecnologia chegou para reforçar esses valores!
Em uma ação que o Ventura Residence realizou, em parceria com a Wishbox, foram usados robôs de telepresença para aproximar os familiares dos idosos durante a pandemia.
Dessa forma, é possível evitar o fluxo de entrada e saída de pessoal no residencial, e consequentemente, preservar os mais vulneráveis ao contágio do coronavírus.
A chegada dos robôs gerou uma euforia nos residentes, por se tratar de uma experiência inovadora e ímpar.
O nível de interação evolui com o uso dos robôs, e a dinâmica de comunicação é diferente do contato por ligação ou videoconferência, que dispõem mais liberdade de locomoção no ambiente.
Confira abaixo os atributos que essa tecnologia dispõe:
• Uma tela de alta definição que exibe vídeo e com o qual os indivíduos podem interagir sem necessidade de ajuda de terceiros, como enfermeiros ou cuidadores
• Capacidade de reconhecimento de fala / voz (uma das muitas consequências da pandemia é que a voz é uma necessidade absoluta para maximizar a acessibilidade dos residentes mais velhos, levando informações relacionadas à pandemia, saúde, programações, e para minimizar o risco de infecção enquanto permanecem socialmente conectados)
• Capacidade de navegar de forma autônoma em um ambiente interno usando sensores
• Capacidade de suportar videochamadas de telepresença, onde alguém pode controlar remotamente a orientação e o movimento do robô
Assista o vídeo do momento em que uma senhora de 93 anos, foi surpreendida com a visita do neto, que mora a milhares de quilômetros de distância, na Alemanha.
Além dessa, houve dezenas de visitas por todo o Residencial que comoveram muitos idosos e familiares, que puderam se sentir mais próximos em tempos tão difíceis.
Conclusão
Para organizações que atendem idosos, a adoção da tecnologia pode iniciar uma jornada de crescimento.
Robôs de telepresença estão facilitando a vida e ajudando os residentes a se manterem conectados com sua família e amigos durante esses tempos desafiadores.
Os robôs também podem transmitir aulas de exercícios ou consultas médicas, e outras aplicações que ainda podem ser descobertas ao longo do seu uso.
Existem inúmeros motivos para pensar que, à medida que diretores de residenciais e idosos ficam cada vez mais confortáveis com esses dispositivos, os robôs tendem a desempenhar um papel contínuo no “novo normal”.