Cada vez mais, a engenharia de produção ganha espaço dentro das indústrias como uma forma de elevar a qualidade e ajudar na melhoria contínua dos processos.
A área combina técnicas da engenharia com conceitos importantes de gestão para sugerir uma abordagem completa aos métodos produtivos.
Para entender mais sobre a engenharia de produção e conhecer os diferentes setores em que o profissional pode atuar, é só seguir na leitura.
Engenharia de produção: Afinal, o que faz um engenheiro de produção?
A produção é abordada pela engenharia de maneira holística, combinando conceitos da administração para uma gestão eficiente ao mesmo tempo em que observa de perto os dados estatísticos.
Em sua atuação, o profissional é responsável pela análise das informações e sugestão de melhorias nos processos estabelecidos pela empresa.
O trabalho engloba reflexões acerca de tudo o que está relacionado à produção e aos seus sistemas.
Isso inclui gerenciar o uso de materiais, manutenção de equipamento e gestão dos recursos produtivos e energéticos que são requisitos para uma manufatura que se desenrola sem gargalos e desperdícios.
A especialização em produção derivou-se da engenharia mecânica e surgiu com força no pós-guerra, agregando iniciativas para impulsionar as economias arrasadas pelo conflito.
O que é necessário para ser um engenheiro de produção?
O engenheiro de produção, antes de ser alguém que pode atuar na gestão produtiva, é um profissional de engenharia.
Isso significa que ele tem formação nessa área e deve estar devidamente registrado no órgão regulador, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CREA).
Perfil do engenheiro de produção
Uma das características principais de um engenheiro de produção é a capacidade de organização.
Isso porque, em seu trabalho, ele será responsável por definir os processos produtivos e controlar o andamento das atividades.
Nesse sentido, ter um bom raciocínio lógico também é fundamental para conseguir encarar as adversidades e apontar as soluções mais eficientes.
A sua atuação é basicamente na resolução de problemas e definição de melhorias por meio da análise de dados.
Assim, esse é um profissional que idealmente tem afinidade com as ciências exatas, o uso da tecnologia e a prática da gestão.
Em quais áreas o engenheiro de produção pode atuar?
O engenheiro de produção tem uma formação ampla que engloba conceitos de várias áreas, o que permite que ele atue em diferentes posições, como detalhamos a seguir.
Engenharia de confiabilidade
Como o nome sugere, a engenharia da confiabilidade é o setor que vai identificar o quão confiável um produto é por meio da análise dos processos da sua fabricação.
O objetivo é garantir entregas seguras e dentro do prazo para satisfazer as demandas da clientela.
O engenheiro de confiabilidade atua, então, com dados estatísticos para garantir a qualidade de maneira consistente.
Manutenção
Nenhuma produção será confiável se não houver um apreço pelas iniciativas de manutenção.
Dentro de uma manufatura, qualquer defeito nos processos ou maquinários acarreta em uma paralisação das atividades e consequente pausa no trabalho.
Para evitar esse tipo de contratempo, é interessante que o engenheiro atue no sentido de implementar programas de manutenção preventiva, como o Total Productive Maintenance (TPM).
Nesse aspecto, a impressão 3D tem sido uma grande aliada, pois evita a ocorrência de pausas e diminui o tempo de espera por peças que precisam ser substituídas.
Desenvolvimento de produtos
Além de trabalhar na otimização dos métodos já utilizados, é ideal que o engenheiro de produção participe também do desenvolvimento inicial dos produtos.
Ao incorporar esse profissional ainda nas fases de planejamento, a empresa garante que os processos sejam desenhados de maneira estratégica desde o início.
Prototipagem
Depois de feitos os estudos iniciais para o desenvolvimento de um produto, é preciso criar os protótipos para testar se aquele objeto funciona na prática conforme o planejado.
A prototipagem descreve o ato de gerar amostras – funcionais ou não – para realização de testes preliminares.
Hoje em dia, muitas indústrias ganham agilidade e economia de recursos com o uso da tecnologia de impressão 3D nessa etapa.
Impressão 3D
A impressão 3D surge nas indústrias de diversas maneiras, desde a substituição de peças para a manutenção de maquinários, passando pela criação de protótipos e indo até mesmo aos produtos finais.
Em Joinville, por exemplo, a Embraco tem se destacado pelo uso estratégico da tecnologia no desenvolvimento dos seus testes de conceito.
A empresa relatou mais agilidade e economia de recursos depois que adquiriu a Ultimaker 2 Extended para criar os seus mock-ups.
Engenharia Reversa
A engenharia reversa é uma técnica utilizada para entender o funcionamento de um produto por meio da análise e investigação de suas peças, circuitos e tecnologias, quando não há documentos ou projetos originais disponíveis.
Ou seja, é preciso fazer o processo ao contrário, desmontando parte por parte, até que seja possível identificar cada componente, entender como ele foi confeccionado, os materiais e outros pontos.
No meio industrial, a engenharia reversa ganhou bastante espaço nos últimos anos por apresentar um atalho para estudos de mercado e uma via rápida para a inovação.
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Qual é o salário de um engenheiro de produção?
Como é comum no mundo corporativo, o salário do engenheiro de produção varia de acordo com o nível de experiência, do cargo e do porte da empresa.
De acordo com o portal Vagas.com, a remuneração média mensal é de R$ 5.072,00, enquanto o Glassdoor indica um salário médio superior, chegando a R$ 8.260,00. Claro que aqui estamos tratando a remuneração média, enquanto alguns engenheiros de produção podem receber salários ainda maiores.
Conclusão
A engenharia da produção é um campo que tem ganhado muito espaço dentro das indústrias como forma de elevar o nível das entregas.
O profissional dessa área tem formação técnica para analisar os dados e propor processos otimizados para melhorar a produtividade de maneira geral.
Com a impressão 3D, o trabalho adquire ainda mais agilidade e economia de recursos e de tempo.
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